segunda-feira, 16 de março de 2020

Como sobreviver ao primeiro ano a morar juntos


Dizem que o primeiro ano em que moramos com outra pessoa é o mais difícil, pois é um período em que ambas as pessoas se estão a ajustar às preferências (e manias) uma da outra – o que nem sempre acaba bem! Ao fim de um ano a situação começa a melhorar, não porque nós mudamos, mas porque começamos a aprender a respeitar o nosso espaço e o do outro.

Este artigo serve para vos dar as dicas fundamentais que, se puserem em prática, vos vão ajudar a evitar todo um ano de discussões por causa de roupa deixada no chão. Claro que isto só funciona se ambas as pessoas, como casal, aceitarem o compromisso de trabalharem em conjunto para a construção de um ambiente saudável em casa – não pode ser um trabalho de apenas uma pessoa.

Penso que isto seja óbvio, mas nunca é demais dizer: morar com alguém é um processo que envolve muita cumplicidade e respeito e, por isso, tenha a certeza de que a pessoa com quem vai viver é alguém com quem adora estar e com quem quer partilhar os seus projetos de vida.

Sejam claros em relação a como querem gerir as contas da casa. Se o casal tiver visões muito diferentes em relação às finanças, este ponto pode ser o trigger de muitas discussões. Evitem isto ao deixarem claro, de antemão, as vossas prioridades em relação ao dinheiro: como o vão gerir individualmente e como casal. Expectativas pouco claras podem gerar imensos conflitos mais à frente e, por isso, sentem-se e definam claramente a vossa estratégia financeira.

Deem o espaço necessário um ao outro. Irmos morar com a pessoa que amamos dá-nos um pico de entusiasmo e queremos estar sempre com essa pessoa, porque, obviamente, podemos. No entanto, esse constante convívio pode-se tornar sufocante se um de vocês – ou os dois – for uma pessoa que precisa do seu espaço de vez em quando. É importante que ambos respeitem o espaço um do outro, pois embora estejam a morar juntos, toda a gente precisa de uma certa dose de privacidade no seu dia-a-dia. Esse tempo pode ser para ler, para meditar, para pintar as unhas, ver uma série que o outro não gosta, jogar no computador – seja o que for, respeite o espaço do outro. Quando o nosso tempo sozinhos é de qualidade, o nosso tempo em casal é ainda melhor! Lembre-se, a independência é necessária para uma relação saudável.

Mantenham a vossa comunicação carinhosa. Vamos ser realistas: ao fim de um tempo a morar com alguém, a nossa forma de falar começa a perder calor. Vemos a mesma pessoa todos os dias, durante meses e anos, e eventualmente as coisas começam a ter menos magia e a serem apenas rotineiras. Para isto não acontecer, ou, pelo menos, para não se tornar monótono e aborrecido, é importante mantermos a nossa comunicação com o outro carinhosa e atenciosa (ou até sexy). Tenham em atenção a forma como se tratam, como falam um com o outro, como falam um do outro, e não tomem a vossa relação como garantida. O importante é agirmos sempre como se ainda estivéssemos a tentar conquistar a outra pessoa.
Decidam que tarefas ficam à responsabilidade de cada um. As tarefas de casa são chatas de cumprir, mas são necessárias. E a verdade é que uma casa limpa e arrumada é um ambiente muito mais ideal para uma relação saudável. Decidam quem fica responsável por cada atividade, e tenham a certeza de que cumprem com o vosso calendário: por exemplo, às sextas um tem de lavar a roupa e o outro tem de mudar os lençóis; se um cozinha, o outro lava a loiça. Percebam o que cada um prefere fazer, e tentem fazê-lo de forma divertida – com uma boa seleção de música, por exemplo.

Tenham o mesmo horário de ir dormir. Isto pode ser um desafio para muitos casais, não só por terem horários de trabalho diferentes, mas porque cresceram com horários de sono diferentes – e ajustar esses horários é complicado. No entanto, ir dormir ao mesmo tempo que o nosso parceiro torna-nos mais íntimos, não só sexualmente, mas é uma forma de criar harmonia na relação. Aproveitem esse tempo para conversarem, façam o exercício da gratidão (enumerar 3 coisas pelas quais estão gratos e falarem sobre cada uma), ou apenas para namorar.
Haverá momentos menos bons, mas ultrapassem-nos juntos e tenham uma visão a longo prazo. Mais uma vez, voltamos sempre à questão da comunicação. Os casais devem comunicar abertamente sobre as suas frustrações, medos, e ansiedades, assim como sobre os seus desejos, sonhos e ambições. Nenhuma vida é perfeita, e haverá sempre momentos desafiantes na vida de um casal, e o mais importante nestas situações é sermos totalmente claros connosco e com o outro em relação àquilo que pensamos e desejamos. Quando ambos têm a mesma visão daquilo que querem para o futuro, os problemas são melhor trabalhados. Ao mesmo tempo, há que perceber quando é que o problema não merece qualquer tipo de atenção e, se lha dermos, só estaremos a criar novos problemas. O tratamento do silêncio nunca será uma boa solução, e só criará ansiedade no outro. Quando uma fase menos boa se apoderar da vossa relação, comuniquem até à exaustão.

Acima de tudo, este deve ser um período entusiasmante e divertido, em que duas pessoas aceitam partilhar um espaço comum sem tempo definido. Divirtam-se, sejam leves, façam pequenas coisas um pelo outro (como deixar bilhetes espalhados pela casa) e conheçam a vossa relação muito mais a fundo. Boa sorte!


quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Transtornos Do Desejo Sexual: Quando A Vontade Falta


s alterações ao desejo sexual podem desenvolver-se em ambos os sexos e como consequência de problemas físicos ou psicológicos, ou como uma combinação de ambos.

O desejo sexual para além de ser diferente de pessoa para pessoa, sofre também alterações ao longo da vida, sendo condicionado principalmente por alterações hormonais. Com isto, não significa que as alterações do desejo sexual sejam um problema ou transtorno sexual, é normal haver uma variação do desejo sexual, sem que esta tenha um impacto na vida do homem e da mulher.

É sim classificado como um transtorno do desejo, quando esta situação compromete a qualidade de vida e motiva sentimentos de tristeza e ansiedade, criando uma barreira na relação do casal.

Existem diferenças entre homens e mulheres?
Em geral, os homens não só têm um desejo sexual mais forte do que as mulheres, como este se mantem mais constante ao longo da vida, motivo pelo qual a causa dos transtornos do desejo nas mulheres são mais difíceis de diagnosticar.

Para além do desejo sexual feminino ter uma forte componente emocional em comparação com o desejo masculino, é também fortemente influenciado por factores sociais e culturais. Segundo o Dr. Edward O. Laumann, professor de sociologia na Universidade de Chicago, as mulheres são muito mais sensíveis que os homens ao ambiente que as rodeia, pelo que os problemas na relação com o parceiro, a falta de satisfação emocional na relação e o nascimento de um filho, são os principais factores a influenciar o desejo sexual da mulher, inibindo a sua vontade de ter sexo.

Para além da componente psicológica, o sexo feminino está também susceptível a factores físicos que influenciem negativamente o desejo sexual. A depressão é uma condição cada vez mais comum entre as mulheres que por si só ou pelo seu tratamento, contribui para a diminuição do desejo sexual. Outras condições exclusivas do sexo feminino que afectam o desejo sexual incluem a endometriose e os fibromas, que tal como a depressão, afectam os níveis hormonais e levam à diminuição do desejo.

É neste facto que assenta a principal causa do baixo desejo sexual, tanto em homens como mulheres. A queda dos níveis de androgénios, dos quais a testosterona é o principal representante acontece de forma contínua a partir dos 20 anos de idade, motivando a diminuição do desejo sexual. Por outro lado, as alterações nos níveis de estrogénio, hormonas femininas, motivadas por problemas de tiroide, pela toma de contraceptivos hormonais ou outros factores, têm um impacto tanto físico como psicológico no desejo sexual da mulher.

Como se caracterizam os transtornos do desejo?
Os transtornos do desejo sexual caracterizam-se basicamente por um baixo desejo sexual que resulta na falha em iniciar ou responder à intimidade sexual, não se relacionando propriamente com a excitação sexual dos genitais.

Uma pessoa pode ter um baixo desejo sexual e ser fisicamente capaz de atingir orgasmos com facilidade, a parte afectada é a capacidade de sentir paixão ou desejo pelo sexo, de forma a iniciar uma relação sexual e obter prazer nessa relação.

Por o processo de excitação sexual começar no cérebro e ter uma forte componente emocional, o tratamento dos transtornos do desejo sexual continua a ser um desafio para a maioria dos especialistas, assentando este principalmente no apoio psicológico, de forma a permitir uma melhor identificação e compreensão das causas que deram origem ao transtorno.

As hormonas são na maioria dos casos o principal motivo encontrado para justificar os transtornos do desejo, mas a verdade é que um olhar mais atento sobre factores como a ansiedade, o stress e os problemas na relação com o(a) parceiro(a) pode ser crucial para uma abordagem mais específica e para tentar resolver os transtornos do desejo que possam estar a comprometer a vida sexual.

Há também que considerar momentos na vida, tanto do homem com aa mulher, em que o desejo sexual tende a sofrer uma quebra. Para o sexo masculino, é frequente ocorrer uma diminuição do desejo sexual após a andropausa, devido à diminuição da produção de testosterona, enquanto que nas mulheres o parto, o aborto e a menopausa, estão comprovados afectar o desejo sexual.

Procurar a ajuda do(a) parceiro(a) ou de um especialista é o primeiro passo no caso de os transtornos do desejo estarem a condicionar a vida pessoal de quem sofre deste problema, permitindo uma maior abertura sobre este assunto e a obtenção de soluções.

https://www.inspiresaude.pt/sexualidade/transtornos-do-desejo-sexual-quando-a-vontade-falta/

É Possível Engravidar Fora Do Período Fértil?


Engravidar ou não engravidar é sempre algo que preocupa as mulheres. Algumas tentam fazer de tudo para não engravidar. Outras fazem tudo o que é possível para o conseguirem.

Neste caso em particular vamos dar a resposta a uma pergunta que tem vindo a gerar controvérsia ao longo dos tempos. É possível ou não engravidar fora do período fértil, é a questão.

É possível engravidar fora do período fértil?
Esta pergunta não tem uma resposta simples, nem direta. No entanto, não é impossível que ocorra uma gravidez neste período.

Regra geral, para que haja uma gravidez, é necessário que exista o processo de fecundação. Ou seja, o espermatozóide tem de fecundar o óvulo. E a altura mais propícia para que isso aconteça é durante o período fértil. Contudo, pode haver algumas exceções.

Existem duas situações nas quais você pode ficar gravida, mesmo não estando no seu período fértil. São elas:

Caso o espermatozóide consiga sobreviver tempo suficiente para encontrar um óvulo. Mesmo que se tenha passado muitos dias após a relação sexual;

Ou caso a mulher tenha uma ovulação provocada por um pico de adrenalina.

No que diz respeito ao primeiro caso, a explicação é um pouco mais difícil. O tempo de vida dos espermatozóides é, por normal, bastante curto. Contudo, existem estudos científicos que provam que um espermatozóide consegue sobreviver até sete dias dentro do corpo de uma mulher. No entanto, em casos mais extremos e raros, alguns conseguem sobreviver entre quinze a vinte dias após a relação sexual. Sendo assim, nestes casos, é fácil que ocorra uma gravidez fora do período fértil.

Quanto ao segundo caso, a explicação é fácil. Algumas mulheres podem ter um pico de adrenalina, até mesmo durante a relação sexual, ocorrendo assim uma ovulação extra. Por isso, se esse óvulo for fecundado, existe a hipótese de uma gravidez. Esta é muitas vezes uma das principais razões apontadas para as mulheres que conseguem engravidar com muita facilidade.

Estas exceções são os motivos pelos quais os profissionais de saúde aconselham a que, caso não queira engravidar, se proteja de forma correta e não apenas através dos seus cálculos.

É muito importante que sempre que tenha relações sexuais use meios contraceptivos. Por exemplo, o preservativo e a pílula. No caso de estar numa relação estável em que não existe o risco de contração de doenças sexualmente transmissíveis, não é obrigatório o uso do preservativo, mas não se pode desleixar no uso de outros métodos.

Lembre-se que a pilula do dia seguinte e, muito menos, o aborto, não são métodos contracetivos. Eles são últimos recursos no caso de algo ter corrido bem.

Não se fie na sorte, proteja-se.
Tem conhecimento de casos de mulheres que já engravidaram mesmo não estando no período fértil?

https://www.inspiresaude.pt/gravidez/e-possivel-engravidar-fora-do-periodo-fertil/

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Sexo na gravidez é permitido?


O sexo na gravidez é permitido, desde que não haja contraindicação do médico obstetra e a mulher se sinta confortável para ter relações sexuais. O contato íntimo não machuca o bebê, que está abrigado dentro do útero.

É possível que a criança se mexa ou fique quieta durante o ato, mas esse fator está mais ligado aos hormônios do que ao acontecimento.

A libido da mulher pode mudar durante a gestação. No primeiro trimestre, a vontade pode ser menor devido à ansiedade, à maior percepção de odores, cansaço, enjoos, vômitos e mal-estar. No segundo trimestre, em que as náuseas diminuem e a mulher já teve tempo de se adaptar à nova fase, a libido deve voltar ao normal. No último trimestre, é possível que a vontade volte a cair devido à ansiedade pelo nascimento do bebê.

Acredita-se que praticar sexo durante esse período auxilie a mulher na hora do parto natural, pois a prática exercita os músculos vaginais. O sexo também traz benefícios aos casais que utilizaram tratamentos para engravidar, pois podem parar de se preocupar e apenas desfrutar de bons momentos de intimidade e aproximação, sem pressões.

Se você estiver passando por complicações durante a gestação, o médico provavelmente vai recomendar que você não mantenha relações sexuais. As situações mais comuns são:

História ou ameaça de aborto espontâneo – recomenda-se evitar relações sexuais e manter-se em repouso quando a mulher tem sangramento e/ou sente contrações antes do tempo. A prática sexual pode estimular as contrações;

Pré-eclâmpsia – essa complicação pode envolver riscos de parto prematuro e convulsão, podendo até mesmo necessitar internação;

Placenta prévia – nesse caso, qualquer atividade física não é indicada, pois pode haver parto prematuro e sangramento;

Leia mais:  Orgasmo pode induzir o parto? Tudo sobre o sexo na gravidez!
Em alguns casos, o médico pode recomendar que se utilize o preservativo (camisinha), pois o sêmen pode estimular, em algumas mulheres, contrações uterinas.

Além da predisposição feminina e o aval médico para a realização do contato sexual, é necessário que o casal encontre posições confortáveis.

A mulher por cima – Nessa posição, o abdômen não é pressionado e permite um maior controle da mulher quanto ao ritmo e profundidade da penetração.

A mulher embaixo – Deitada sobre as costas, eleve os joelhos o mais perto dos peitos. O parceiro se ajoelha entre as pernas da mulher e a penetra de frente. Uma almofada embaixo dos quadris pode deixá-la mais confortável. É importante o parceiro não colocar peso sobre o abdômen da mulher. Essa posição não é indicada a partir do quarto mês de gravidez, pois o peso pode impedir que o sangue chegue ao útero e outras partes do organismo.

O homem atrás – A mulher deverá se colocar de joelhos e se apoiar com as mãos. Ela pode usar almofadas para apoiar o ventre e o peito. O homem a penetra por trás. Nessa posição, ele controla o ritmo e o grau de penetração. Dessa forma, é recomendável uma comunicação fluente entre o casal para evitar que essa posição seja incômoda ou dolorosa para a mulher.

De lado – Com ambos deitados de lado, o homem fica atrás da mulher (a posição “conchinha”). Essa é, provavelmente, a posição mais confortável, pois o peso é distribuído por igual e a penetração não é profunda.

A melhor posição para o sexo deve ser definida pelo casal.

Fonte: http://www.gineco.com.br/ 

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